terça-feira, 3 de setembro de 2013

O maior mistério de todo Universo

Com esse título você deve estar pensando em algo surpreendente ou mesmo mágico. Alguma coisa que poucos conhecem ou mesmo dúvida de existência de um ser superior. Mas o maior mistérios do Universo não tem nada a ver com isso e na verdade ele fala sobre uma coisa bem comum na sua vida.


O mistério



Você está andando na rua e tropeça em uma pedra, caindo de joelhos e xingando tudo que tiver pela frente. Mas provavelmente não irá xingar a verdadeira coisa que é responsável pelo seu tombo.
A principal culpada por nosso tombos é a gravidade! E ela também é o maior mistério do Universo, pois é tão estranha, que mesmo a humanidade a conhecendo há séculos, ninguém consegue explicá-la.

As forças



Nosso Universo é regido por algumas forças primordiais (não, não estamos falando de nenhum deus ou coisa parecida). Nesse gigantesco lugar em que vivemos, existem quatro forças que mandam em tudo e elas são:
Força nuclear forte – Essa é a mais poderosa força de todo o Universo, e é responsável por manter as partículas que formam os átomos juntas. Sem ela tudo seria “nada” e nós não existiríamos.
Força nuclear fraca – Ela é outra força que atua nos átomos e é responsável pela radioatividade.



Eletromagnetismo – A força eletromagnética é a segunda mais poderosa, perdendo apenas para força nuclear forte. Ela é responsável por diversas coisas, mas principalmente por manter os elétrons “presos” ao núcleo dos átomos.
Para completar as quatro forças, nós temos um velha conhecida:

Gravidade





Todo mundo sabe que a gravidade é muito importante, afinal sem ela não existiriam os planetas, nem estrelas e tudo seria apenas uma massa de átomos espalhados por aí. Ela também é quem nos prende na Terra e na cama todo os dias de manhã, quando ela, misteriosamente, fica mais forte .
O mistério da gravidade é que ninguém sabe de onde ela vem e porque ela é do jeito que é. Quando comparada as outras forças, ela é bilhões, de bilhões de trilhões de vezes mais fraca e parece que não é representada por nenhum tipo de partícula, tudo que se sabe é que ela existe e funciona.


A coisa é tão feia, que a melhor teoria para explicar a gravidade fala de um Universo com 11 dimensões, onde existem diversos outros universos formando um suposto Multiverso. Nesse cenário, a gravidade seria a única força capaz viajar entre esses vários universos e isso explicaria porque ela é tão fraca e estranha, quando comparada as outras forças.
Para completar o "mistério misterioso”, a gravidade parece estar ligada a estranha matéria escura, pois existe uma quantidade grande demais de gravidade em nosso Universo e ninguém sabe explicar de onde vem tudo isso, por isso muitos acreditam que a matéria negra seja a resposta.
Enfim, uma coisa tão comum no nosso dia a dia é um dos maiores mistérios, se não o maior, desse Universo. Talvez um dia a humanidade até desvende o mistério da gravidade ou ache de onde ela vem, mas pelo jeito que as coisas andam, está mais fácil achar outro Universo do que achar a origem dessa estranha força.

Os mistérios da alquimia

Você já deve ter ouvido falar de alquimia e alquimistas, mas o que será que essa ordem fazia e quem eram seus membros?

De onde vieram?






A alquimia é uma arte antiga. Sua origem remonta a Mesopotâmia e Egito Antigo. Seu ápice ocorreu na época de Alexandre, o Grande, que deu força aos estudos dos alquimistas, pois ele queria encontrar a fonte da juventude e viver para sempre.
Quando o cristianismo começou a ganhar força, a alquimia foi tratada como bruxaria e seus praticantes eram queimados nas fogueiras da Inquisição. E, para piorar tudo, os alquimistas eram conhecidos por usarem enxofre, uma substância com um cheiro bem característico de ovo podre. Por isso era complicado para eles se esconderem, afinal seu cheiro lhes entregava. Muitos acabaram sendo mortos e queimados graças a esse elemento, que, além de ter mal cheiro, era considerado coisa do Diabo pela Igreja.

O que é alquimia?


A alquimia é uma espécie de ciência que usa magia e coisas sobrenaturais. Os alquimistas eram cientistas que utilizavam a observação para descobrir coisas novas, mas suas crenças religiosas e mágicas influenciavam seu trabalho também.
A alquimia tinha como grande objetivo transformar outros metais em ouro, criar um remédio que curasse todas as doenças, chamado por eles de Elixir da Longa Vida, e/ou encontrar a famosa pedra filosofal (que não era bem uma pedra).
Eles acreditavam em transformação de materiais porque sua ordem seguia o pensamento de Aristóteles. Esse famoso filósofo dizia que todas as coisas existentes eram formadas por quatro elementos básicos: água, terra, ar e fogo. Assim, para criar qualquer matéria, seria necessário apenas colocar a quantidade certa desses elementos e conseguir o que se desejava.

A pedra filosofal



O estudo mais famoso dos alquimistas é a pedra filosofal. Ela era algo (não necessariamente uma pedra) que traria a vida eterna, boa saúde e que poderia também transformar metais em ouro. Só que, obviamente, tal coisa jamais foi feita ou encontrada.
Mesmo com essas loucuras, os alquimistas são os pais da medicina moderna, porque suas pesquisas e estudos em busca de uma cura para tudo trouxeram vários avanços para a medicina.


Homunculus



Outra tentativa frustrada dos alquimistas foi a criação de vida a partir de objetos inanimados. Essa ideia, provavelmente, vem da cultura judaica, que fala de um ser mágico, o Golem, que ganhava vida através da magia, mesmo sendo feito de pedra.

Descobertas dos alquimistas




Apesar de suas crenças sobre química e funcionamento do mundo se mostrarem diferente da realidade na qual vivemos, os alquimistas fizeram grandes progressos e ajudaram a ciência moderna com várias descobertas:
- Paracelso, conhecido também como Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, foi descobridor do zinco.
- Roger Bacon foi quem descobriu o “zoom”, pois ele notou que lentes poderiam ser usadas para “aproximar” objetos.
- Raimundo Lúlio foi quem criou o bicarbonato de sódio.
Abu Musa Jabir ibn Hayyan, também conhecido como Gaber, foi quem descobriu os primeiros métodos de destilação e cristalização.
Maria, a Judia, foi a alquimista que supostamente criou o método de Banho Maria, que usamos até hoje para aquecer coisas lentamente.




quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Eutanásia em discussão

Tema que envolve avaliações éticas, morais, religiosas e legais, a eutanásia entra em debate .

 
 
 
Eutanásia: ato de misericórdia ou crime contra a vida? Eis uma questão que há muito permeia as discussões éticas de nossa sociedade e que, até o momento, mantém-se equilibrando-se em um tênue fio que ao menor movimento provoca comoções e discussões acaloradas, profundas e, em na maioria dos casos, inconclusivas.

O caso da norte-americana Terri Schiavo e os exemplos de alguns recentes filmes que tratam a questão - como "Mar Adentro", "Menina de Ouro" e "Invasões Bárbaras" - trouxeram de volta ao cenário internacional e às discussões diárias da sociedade a polêmica sobre a eutanásia.

Para entender um pouco melhor o que eutanásia significa, conheçamos a etmologia da palavra, que no grego significa algo como "boa morte". A idéia básica é que por meio da ação ou omissão no tratamento de uma pessoa doente ou incapacitada permita-se que ela chegue à morte de uma forma considerada digna, tendo-se em perspectiva a redução de seu sofrimento em vida, como pregou o filósofo Francis Bacon em sua obra, ao cunhar o termo eutanásia no século XVII.

No entanto, o mesmo termo já foi utilizado como política de estado, que posteriormente viria a ser considerado um crime contra a humanidade. ? o caso do regime nazista na Alemanha - antes e durante a II Guerra Mundial. O Estado alemão de então estabelecia legalmente que pessoas com incapacidades crônicas e profundas viessem a ser mortas em prol do bem-estar de toda a sociedade. Estes eram os casos de crianças com deficiências mentais severas para as quais o Estado considerava que o mais apropriado seria terminar com suas existências em vez de investir recursos que poderiam ser utilizados de forma mais "útil" para sociedade.

 
Essa lógica foi estendida àqueles os quais o regime nazista considerava pessoas inferiores, como dos judeus, ciganos e homossexuais, entre outros. Com isso, tivemos o triste episódio do holocausto, como foi conhecido o extermínio pelas forças alemãs de milhões de pessoas desses grupos durante a guerra e a ocupação dos países europeus pelos alemães.
 
Essa carga negativa associada ao termo eutanásia até hoje é considerada no momento em que surgem as discussões sobre o tema. "Eutanásia é um nome simbolicamente carregado e com uma conotação quase criminosa", lembra o médico psiquiatra Sérgio Zaidhaft, presidente da Comissão de Bioética do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o Hospital do Fundão. "Mas o nome eutanásia, na verdade, ficou restrito a qualquer procedimento direto ou indireto, ativo ou passivo que propicie um término de vida para alguém que está num processo de morrer, que será levado à morte em um tempo relativamente curto", acrescenta o médico.
 
Tais discussões, logicamente, envolvem conceitos legais, sociais, éticos, religiosos e até políticos. Como todos esses campos envolvem observações e ponderações subjetivas e pessoais, o entendimento entre as diversas posições se torna quase impraticável.
Mesmo assim, como no atual momento, a sociedade se vê obrigada a tratar de temas sensíveis como este. A verdade é que a evolução do homem só se dá diante do choque de opiniões, do processo de discussão sobre os mais variados temas, da deliberação sobre o que é melhor para a sociedade e para o indivíduo e da experimentação se aquilo que foi decidido é de fato o conceito mais correto a ser seguido, o que gera um novo ciclo que começa das discussões e segue adiante.

 
Legislação
Como lembra o advogado e jurista Ives Gandra da Silva Martins, a eutanásia não está especificamente tipificada no Direito Penal brasileiro. No entanto, a jurisprudência trata a sua prática como crime de assassinato. "A legislação brasileira não permite a eutanásia", lembra o advogado, citando o artigo 5º da Constituição Nacional e o artigo 4º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, mais conhecida como Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário.
 
Segundo Gandra Martins, a legislação brasileira estabelece que deve-se preservar a vida e para isso todos os esforços devem ser adotados.
 
No entanto, o jurista tem uma posição bastante controversa em relação a uma atitude que, por muitos, é considerada eutanásia: "Quando a pessoa não tem condições de viver pelos meios naturais, quando seus órgãos não conseguem funcionar sem a ajuda de aparelhos, desligar esses aparelhos não é eutanásia, pois está-se mantendo a vida artificialmente. Um médico desligar os aparelhos de uma pessoa que é completamente dependente deles para sobreviver, que está em coma profundo, por exemplo, ou seus órgãos não funcionam mais sozinhos, não está praticando eutanásia, já que a pessoa não tem a condição de auto-sobrevivência".
 
Para Gandra Martins, "o homem não tem o direito de tirar a vida do seu semelhante. Mas desligar aparelhos não é matar. Não há polêmica porque não há choque nenhum com o direito canônico ou o direito natural. O direito à vida é se manter vivo com os próprios meios". Ele considera que ao desligar um aparelho, está-se simplesmente deixando que a vida tome seu rumo natural, sem a atuação artificial de tal equipamento.

Essa visão não é, por exemplo, compartida por Sérgio Zaidhaft. "Depois que você coloca o indivíduo num aparelho, vir a desligá-lo, isso no Brasil, a legislação diz que é um crime. Não pode. Mesmo um ato misericordioso, o Código Penal fala em, se não me engano, seis anos de reclusão. Há um anteprojeto que está desde 1998 tramitando no Congresso em que o chamado crime misericordioso deixaria de ter essa pena tão extensa. O juiz poderia considerar que como foi um ato de misericórdia, seja médico ou familiar, que isso teria uma redução por sursis, algo nesse sentido", afirma o médico.

 
 
E acrescenta: "No Brasil isso (a eutanásia) não é permitido, não é legal fazer isso. Em outros países do mundo, como Holanda, Bélgica, Suíça, há a permissão de um ato em que um médico a pedido de um paciente, depois de avaliado por vários médicos, uma junta médica que perceba que realmente não há mais retorno na situação de saúde ou de qualidade de vida, o médico está autorizado a praticar essa chamada eutanásia ativa. Isso apenas nesses três países".
 
"No nosso país, você é dono do seu corpo, tem autonomia para resolver tudo o quiser fazer com você até o momento que correr risco de vida. Se você corre o risco de vida, seu corpo não lhe pertence mais, pertence ao Estado, logo, à Medicina, na qual vigora a sacralidade da vida, em que a vida, sendo sagrada, ninguém tem direito de tirá-la sob qual alegação for", acrescenta Zaidhaft.
 
Discussões
Na realidade, a própria formatação de nosso Direito é fruto das profundas divergências geradas nas discussões sobre a eutanásia. Parte da explicação para um aparente conservadorismo no trato do tema estaria na origem e formação de nossa própria sociedade, com seus fundamentos baseados na cultura cristã, que prega o máximo apego à vida e a sua preservação. Mas há também outros fatores que contribuem para a manutenção da atual compreensão oficial e legal da eutanásia, como o temor de que atos injustificáveis sejam praticados por alguns em nome de eventuais benefícios à sociedade ou a individualidades.
 
Obviamente uma pessoal que está vivendo em sofrimento, em um certo sentido se justifica que ela peça a morte. Dá para a gente entender. Por que ela está pedindo a morte? Porque está sofrendo. Agora, o sofrimento tem várias dimensões. Eu caracterizaria pelo menos duas delas: uma é o sofrimento físico - estar sentindo dor ou coisas que o valham - e a questão da dor física é médica e vai encontrar na Medicina respostas para muitas dessas condições, senão para todas; mas sabemos que a questão do sofrimento não se reduz só à dor física, porque o grande sofrimento pode existir por um total perda de sentido do significado da vida. Existe aí um componente psicológico e também um componente espiritual. E, da mesma forma que a dor física pode ser tratada pelos recursos analgésicos da Medicina, essa outra dimensão da dor pode ser tratada. Não estou dizendo que é fácil, mas que ela pode ser tratada", analisa o professor de Bioética da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo) Dalton Luiz de Paula Ramos.
 
 
A forma de se tratar não só a dor física, mas todas essas dimensões da dor psicológica, da dor de perda de sentido, é que a pessoa que se encontra nessa situação possa ser acolhida, possa ser amparada. Daí nós remetemos a questão não só à decisão da pessoa. Nós tiramos a questão do fulcro da autonomia de decisão unilateral da pessoa envolvida e trazemos a questão para a sociedade, para todos que estão em torno dessa pessoa, que são todos co-responsáveis pelo que acontece com essa pessoa. ? por isso que, em vez de uma eutanásia direta, que a gente condena, nós propomos os cuidados paliativos - recursos não só materiais (equipamentos, medicamentos), mas também humanos (a equipe de saúde para tratar da dor física, assistência psicológica, assistência espiritual, assistência familiar) que possam garantir a essas pessoas nessa situação de sofrimento a acolhida e o amparo que elas precisam para saber lidar com esse sofrimento em todas essas dimensões. Então, em vez de propor a eutanásia, vamos propor cuidados paliativos", defende Dalton Ramos.
 
Ele considera que a vida deve ser observada em todas as suas dimensões para ser plenamente compreendida e, assim, respeitada. "A vida se compõe de várias dimensões, como a saúde se compõe em várias dimensões. A saúde tem um componente físico e biológico. Mas ela também tem um componente psicológico, espiritual e moral, pelo menos. A gente poderia dizer que a saúde é alcançada se a gente respeita pelo menos essas quatro dimensões: a biológica, a psicológica, a espiritual e a moral. A partir dessa visão muito mais ampla do que é vida, a circustância de limitação no aspecto físico claro que tem o seu peso, claro que tem a sua dramaticidade, mas não pode ser a única dimensão pela qual eu justifico a dignidade da vida", avalia Dalton Ramos.
 
"A nossa concepção pública de Justiça está contaminada por concepções privadas de bem. Essa é uma fragilidade da nossa concepção de razão pública. Nós precisamos seriamente enfrentar o reconhecimento de que uma razão pública expressa na Constituição e nas nossas leis não pode deliberar sobre concepções de bem. E resquícios como estes de reconhecer que a eutanásia é um atentado contra uma santidade da vida ou contra um princípio de dignidade da vida e não reconhecer como única instância possível uma deliberação individual é um pressuposto de heteronomia do nosso processo decisório que está acentado em premissas particulares de concepção de bem que não são compartilhadas por todos nós", afirma Débora Diniz.
 
Mas há também a perspectiva relativa à eutanásia ativa, onde um agente externo provocaria a morte de uma pessoa em situação crítica. Este é um ponto bastante sensível da discussão, pois envolve fatores não só individuais, mas, às vezes, até aqueles que podem induzir a injustiças. "A gente pode começar a suspeitar de outros interesses (em casos de adoção da eutanásia). Interesses do sistema de saúde, que não é só o público, mas é também o privado, responsável por boa parte da assistência à saúde. Obviamente (este segmento) não tem interesse em um usuário de seus serviços que sabidamente vai a óbito daqui a um ou dois anos, que nesse último período de vida vai estar apenas custando, não gerando recursos", lembra o professor Dalton Ramos.
 
Dignidade
 
O caso de Terri Schiavo não é um modelo dos mais exemplares para alimentar as discussões sobre eutanásia. Afinal, tivesse ela consciência ou não de sua condição, ou, principalmente, tivesse sensibilidade física ou não ao sofrimento físico, ela foi deixada sem ser alimentada por treze dias, até definhar à morte. Foi esse um tipo de "boa morte" que caracterizaria o próprio termo eutanásia?
 
 
"Se nós fôssemos para uma análise técnica, e em alguma medida, também moral, veja o caso da Terri. O caso dela para mim é extremamente problemático, porque o fundamento nós não temos como saber, a gente não sabe a opinião dela. A gente tem dois relatos: um que diz que essa era a opinião dela e outro um clamor de cuidado. O caso da Terri é o pior exemplo para esse debate na esfera pública. Mas vamos considerar alguém que tenha se pronunciado na posição de Terri. Deixá-la treze dias sem comida e sem bebida? ? o pior tipo de morte possível. Então, no caso dela, um ato que acelerasse o processo da morte, você teria um respeito a sua dignidade e ao seu sofrimento e mesmo à sua vontade", avalia a professora Débora Diniz.
 
E acrescenta: "Se nós formos para uma racionalização do processo, a morte de Ramón (Ramón Sampedro, marinheiro espanhol que, tetraplégico, promoveu um batalha jurídica na Espanha pelo direito de ser assistido em sua morte, caso que deu origem ao filme "Mar Adentro") foi muito mais digna que a morte de Terri. Só que dentro de uma sensibilidade moral pública, a morte de Terri, por mais absurda que pareça, ou mesmo a do papa (lembrando que o papa João Paulo II, morto no último dia 2 de abril de 2005, teria optado por passar seus últimos momentos em seu quarto, no Vaticano, em vez de ser assistido em um hospital, onde os recursos para um eventual prolongamento de sua vida seriam mais eficazes) que foi muito menos sofrida - ele não teve a agonia dela no fim - elas são muito mais aceitas".
 
Para o jurista Gandra Martins, o caso de Terri Schiavo representou um crime. "O que os magistrados dos tribunais norte-americanos permitiram não foi eutanásia, foi um assassinato, por deixarem de alimentar Terri Schiavo. Fizeram o mesmo que era feito nos campos de concentração de Hitler, onde deixavam de alimentar os prisioneiros até sua morte", alerta o advogado.
Citado há pouco, o próprio caso da morte do papa João Paulo II vem despertando para a discussão sobre a eutanásia. Afinal, questionam alguns, qual a diferença entre a decisão do papa - de morrer em seu próprio quarto, sem o aparato de um hospital que poderia lhe propriciar uma eventual sobrevida - e a de uma pessoa que, diante da inexorabilidade da morte, peça para que seu sofrimento - físico ou psicológico - seja abreviado por uma ação externa, como o desligamento de um aparelho ou a aplicação de uma droga que induza à morte?
 
 
Para Dalton Ramos, a diferença está no momento em que a decisão é tomada. "O exemplo do governador Mário Covas (que morreu em março de 2001 em razão de um agravamento de um quadro de câncer e que teria decido ficar em um quarto normal de hospital para estar junto à sua família no momento da morte em lugar de ficar isolado em uma Unidade de Tratamento Intensivo) e o exemplo recente da semana passada do papa, em que momento é justo se dizer "não me levem para uma UTI, que eu quero permanecer no meu quarto para morrer junto a meus parentes, meus amigos"? ? quando essa ida para a UTI é totalmente ineficaz, não traria nenhum tipo de benefício", defende o professor da USP.
 
Já o médico Sérgio Zaidhaft podera um pouco mais sobre a situação de ambos: "Isso poderia se chamar uma eutanásia passiva, onde se sabe que, irremediavelmente, o quadro vai levar ao óbito e a pessoa, ou a família, ou os próprios médicos decidem que intervir é só prolongar o sofrimento. Isso no Brasil é uma situação polêmica que alguns podem considerar crime ou omissão de socorro".
 
Vê-se que, realmente, não há respostas conclusivas para classificar ou qualificar a eutanásia. A verdade é que, como se sabe de diversos exemplos, principalmente nos momentos de guerra, o exercício da preservação da vida, e da Medicina, por extensão, é também um exercício de tomada de decisões. Após uma batalha, um médico pode se ver à frente de vários pacientes necessitados de assistência e, por pura falta de recursos físicos, médicos e humanos, ter de escolher por aqueles que acha que terão mais chances de vida. Essas decisões ocorrem muitas vezes até mesmo na vida dos agentes de saúde de nossos hospitais, principalmente em um país tão carente de recursos como o nosso. Por isso tudo, é essencial que as pessoas entendam que uma discussão equilibrada sobre um tema tão complexo é essencial para que as pessoas e suas opiniões sejam tratadas justamente.
 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

“Suicídios no Pátio Brasil”

 

Desde 2001, mais de doze pessoas morreram ao se jogar no vão central do shopping, onde circulam 50 mil consumidores por dia.

Em maio de 2009, quando mais um jovem se jogou do edifício, , externando nossa preocupação com a quantidade de suicídios ocorridos naquele lugar.

Os casos de suicídios são emblemáticos e tratados com muita preocupação pelos meios de comunicação, que raramente os publicam.

A não ser os casos de mortes de autoridades ou celebridades. O temor é que este tipo de notícias possam incentivar mais casos. Na universidade, no curso de jornalismo, aprendemos que suicídio não se publica e ponto.

E então há um silencio absurdo sobre casos como o do Pátio Brasil. Por isso começamos a publicar no blog o descaso, que consideramos uma emergência de saúde pública.

Ainda naquele mês de maio, o Ministério Público do Distrito Federal obrigou o shopping a tomar as providências.

A empresa cumpriu a determinação, em parte, ao tentar instalar, em novembro de 2009, uma estrutura metálica coberta por telhado em todo o perímetro do shopping, isolada hermeticamente por vidro temperado de cor cinza, além de outras medidas de segurança.

Uma decisão judicial embargou a obra pela metade. Com a paralisação, as chapas e o material de construção permanecem no local, expostos à chuva e ao sol.

A proteção de ferro que antes protegia o parapeito foi removida, deixando a área ainda mais perigosa.

No entanto, em maio de 2010, mais uma pessoa se matou no local. Às 15h54 de um domingo (23/05), um homem de 56 anos se jogou da sacada, depois de atravessar tranquilamente os corredores do shopping.

Foi o primeiro caso desde março de 2009 e também o único registrado depois do fechamento do vão central.

Pai de dois filhos menores de idade, ele sofria de depressão e tomava medicamentos controlados, segundo depoimentos de sua mulher à 5ª Delegacia de Polícia (área central de Brasília).

A obra foi retomada e concluída. Parece que intervenção surtiu o efeito desejado, pois desde então não se viu mais notícias sobre suicídios no “Pátio”.

Mais uma pergunta não quer calar. Por que tantas pessoas acessam este blog, diariamente, em busca do assunto?

Seria simplesmente curiosidade ou em virtude da escassez de informação sobre suicídios?

Ou seria pessoas passando por algum momento difícil em busca de “solução” na rede?

De qualquer forma, não temos as respostas e isso nos preocupa.

Sabemos apenas que a estatística mostra grande número de busca pelas matérias.

Bem que você ( nosso leitor) poderia ajudar, comentando, mesmo que anonimamente, os motivos de seu acesso a essas matérias.

 

Quem sabe possamos ajudar de alguma forma.


domingo, 26 de agosto de 2012

Tailandesas ganham fama fazendo música com iPad e iPhone

Uma banda formada por seis universitárias na Tailândia conquistou fama ao fazer música utilizando somente aplicativos para iPad e iPhone.
O grupo chamado Walnut Apple Band ganhou popularidade após postar no YouTube um vídeo improvisado mostrando um ensaio.
O clip tornou-se viral e já bateu mais de 260 mil exibições.
Uma gravadora do país, a Banana Records, contratou a banda e agora as integrantes se preparam para lançar o primeiro álbum em dezembro de 2012.
As músicas são executadas com a simulação do som de piano e outros instrumentos tocados na tela do tablet.
Elas utilizam-se de diversos programas e estão planejando desenvolver um aplicativo próprio para seus fãs.

O grupo é formado por estudantes que se conheceram na Universidade Chulalongkorn em Bangcoc.
Por brincadeira e com iPads emprestados, C. Pax Klaivongse, N. Waanyen Pongsuwan, P. Fern Chaloemwongwiwat, N. Mint Sittatikarnvech, S. Walnut Wiwattanapatapee e B. Whad Thanasombom compuseram o primeiro hit ainda em 2010.

"A vocalista Walnut chamou as amigas pra fazer um vídeo da música Cosmology (Chakkawan Witaya, em tailandês) e isso foi o começo de tudo", resumiu para a BBC Brasil Ittipol Ratanaporn, diretor da gravadora Banana Records.

O sucesso ainda é razão de surpresa. "É mais do que nós esperávamos ter chegado tão longe, nunca planejamos nos tornar estrelas pop em tempo integral" confessou à BBC Brasil C. Pax Klaivongse, estudante de artes e cantora.
Fazer música com o tablet, no entanto, não é tão fácil quanto parece. "A posição das notas é toda truncada, pois há menos espaço na tela para as teclas", explica N. Mint Sittatikarnvech.
"É como tocar em uma folha de papel ou num pedaço de vidro", acrescenta.
"Você não tem a percepção táctil de um instrumento de verdade. É mais fácil cometer erros", afirmou N. Waanyen Pongsuwan em entrevista a um jornal local.
As seis jovens ainda se dedicam a suas carreiras fora da música, mas veem com otimismo a possibilidade de viver da fama no mundo do showbiz.
"Nunca esperamos ser reconhecidas no Brasil, mas seria fantástico se isso viesse a acontecer", admitiu C.Pax Klaivongse

sábado, 25 de agosto de 2012

Morre Neil Armstrong, primeiro homem na Lua

O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, morreu aos 82 anos nos Estados Unidos neste sábado (25), informou a família do astronauta em nota à imprensa.
"Estamos de coração partido ao dividir a notícia de que Neil Armstrong faleceu após complicações ligadas a procedimentos cardiovasculares", diz a nota. "Neil foi um marido, pai, avó, irmão e amigo amoroso."
Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias, e desde então estava se recuperando no hospital em Cincinnati, onde morava com a esposa.
No Twitter, a Nasa ofereceu "seus sentimentos pela morte de Neil Armstrong, ex-piloto de testes, astronauta e primeiro homem na Lua."
Armstrong foi o comandante da Apollo 11, missão que chegou ao satélite da Terra em 20 de julho de 1969. Ao ser o primeiro ser humano a pisar em outro corpo celeste, Armstrong proferiu a frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade.”
Nascido em 5 de agosto de 1930, Armstrong foi piloto da Marinha dos Estados Unidos entre 1949 e 1952 e lutou na Guerra da Coreia. Em 1955, se formou em engenharia aeronáutica pela Universidade de Purdue e se tornou piloto civil da agência que precedeu a Nasa, a Naca (Conselho Nacional de Aeronáutica).
Lá, entre outras aeronaves, pilotou o X-15 – avião experimental lançado por foguete onde ocorreram as primeiras tentativas americanas de chegar aos limites da atmosfera e à órbita do planeta. Em 2012, o X-15 ainda mantém o recorde de velocidade mais alta já atingida por um avião tripulado.
Em 1962, ele deixou a função de piloto de testes e passou a ser astronauta – com a Naca já transformada em Nasa. Sua primeira missão espacial foi como comandante da Gemini 8, em março de 1966, onde ele e o astronauta David Scott fizeram a primeira acoplagem de duas naves espaciais. Na ocasião, ele se tornou o primeiro civil americano a ir ao espaço.
Durante o voo, os dois quase morreram. Enquanto a nave estava sem contato com a Terra, a Gemini 8, acoplada na sonda Agena, começou a girar fora de controle. Inicialmente, Armstrong achou que o problema era com a Agena e tentou diversas opções para parar o giro – sem sucesso. Ao desacoplar as duas naves, o problema piorou. A instantes de perder a consciência pela velocidade com que a Gemini 8 girava, Armstrong usou os motores que serviam para a reentrada na Terra para controlar a espaçonave. A Gemini parou de girar e a dupla fez um pouso de emergência próximo ao Japão, sem completar outros passos da missão, como uma caminhada espacial que seria realizada por Scott.
Após a missão, Armstrong acompanhou o presidente americano Lyndon Johnson e outros astronautas em uma viagem à América do Sul que incluiu o Brasil. Segundo sua biografia oficial, escrita por James R. Hansen, Armstrong foi especialmente bem recebido pelas autoridades brasileiras por conhecer e conversar bem sobre a história de Alberto Santos Dumont.
Apollo 11 e a ida à Lua
Com o fim do programa Gemini e o início do Apollo, Armstrong foi selecionado como comandante da Apollo 11. Segundo a Nasa, não houve uma escolha formal inicial de quem deveria ser o primeiro a pisar na Lua. Todos os astronautas envolvidos no Apollo, segundo eles, teriam chances iguais.
As missões eram organizadas para cumprir uma crescente lista de tarefas. Assim, a Apollo 7 era um voo de teste do módulo de comando – o que era chamado de “missão tipo C”. A seguinte, 8, testou a viagem até a Lua. A 9 testou o módulo lunar, uma missão tipo “D”. Se houvesse qualquer problema em uma dessas missões, ela deveria ser retomada até dar certo.
Por isso, embora Armstrong e sua tripulação, Buzz Aldrin e Michael Collins, estivessem com a primeira missão do tipo “G”, que tentaria um pouso – não estava garantido que eles de fato fossem ser os primeiros a fazer isso. Qualquer problema nas missões anteriores e a 11 poderia ter que assumir etapas preparatórias.
Quando ficou razoavelmente claro que a Apollo 11 seria a primeira missão a tentar o pouso, a mídia americana passou a informar que Buzz Aldrin seria o primeiro homem na Lua. A lógica dos jornalistas seguia o fato de que no programa Gemini o piloto – não o comandante – era quem saía da nave. Além disso, os primeiros materiais de divulgação feitos pela Nasa mostravam o piloto saindo primeiro e o comandante depois.
Em uma coletiva de imprensa feita em abril de 1969, a Nasa informou que a decisão de fazer Armstrong sair primeiro foi técnica, já que a porta do módulo lunar estava do lado dele. Em entrevistas dadas mais tarde, Deke Slayton, chefe dos astronautas na época, disse que a decisão foi “protocolar”: ele achava que o comandante da missão deveria ser o primeiro na Lua. As opiniões de Armstrong e Aldrin, segundo ele, não foram consultadas.
 

Grevistas e governo tentam acordo

O fim de semana é decisivo para os servidores públicos federais e o governo negociarem o fim das greves. Estão previstas 20 reuniões neste fim de semana.

O governo colocou o dia de amanhã como a data limite para negociação. O percentual de 15,8% de aumento salarial é o mesmo oferecido a diversas categorias. Segundo o Planejamento, as negociações ocorrem com cerca de 30 sindicatos.

Faltando menos de uma semana para 31 de agosto, prazo limite para o envio do Orçamento ao Congresso Nacional, que deve conter a previsão de gastos com a folha de pagamento para 2013, o governo fechou acordo com apenas duas categorias.

As mais de 180 rodadas de negociações entre servidores públicos federais e governo, que ocorrem desde março para negociar reajustes salariais, seguem sem definição.

Até o momento, só as negociações com a área da educação, segmento considerado estratégico e prioritário pelo governo, foram resolvidas. Apenas a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior), que representa a minoria dos docentes federais, e a Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras), representante dos técnicos administrativos universitários, aceitaram a proposta do governo.

Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, as negociações se encerram no domingo (26). Na segunda e terça-feira, os representantes do governo vão receber os sindicalistas apenas para assinatura de acordos.

O índice oferecido às demais categorias devem impactar em cerca de R$ 11,85 bilhões a folha de pagamento nos próximos três anos. Para os professores universitários, a proposta acordada foi de reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A oferta terá custo de R$ 4,2 bilhões para a folha de pagamento.

No caso, dos servidores administrativos das universidades, o impacto do reajuste será de R$ 2,9 bilhões. O acordo prevê além do reajuste “parâmetro”, incentivos à titulação.

Todas as propostas feitas pelo governo, se aceitas, devem onerar em R$ 18,95 os gastos com pessoal no período de três anos. As ofertas preveem reajustes de 15,8%, fracionados até 2015.

Mendonça destacou que o índice oferecido aos servidores é o teto que o governo pode chegar. “A oferta já foi feita e esse é o parâmetro dado.

"É um impacto que pode ser absorvível nos próximos três anos, mais do que isso não podemos dar”, disse. Mesmo tendo assinado apenas com duas entidades sindicais, o secretário segue otimista. “Estamos finalizando o processo de negociação, várias categorias sinalizaram que vão aceitar a proposta do governo. Esperamos fechar com todas”, acrescentou.

O Planejamento estima que a greve atinja a cerca de 80 mil servidores públicos federais. Em contrapartida, os sindicatos calculam que cerca de 350 mil funcionários paralisaram as atividades.

Enquanto acordos entre entidades sindicais e governo não são fechados, servidores de várias categorias seguem em greve.

Entre os funcionários que estão com as atividades paralisadas, estão os do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Federal entre outros.

sábado, 2 de junho de 2012

Guitarrista mais rápido do mundo é brasileiro

Tiago Della Vega detém recorde mundial







Tiago Della Vega é um guitarrista que conseguiu quebrar todos os recordes em termos de 

velocidade. Possui o Guinness World Recorde de guitarrista mais rápido do mundo, tocando 
“The Flight of The Bumblebee” de Nikolai Rimsky-Korsakov a 340 beats por minuto, em Las 
Vegas. Em seguida, em 2008, quebrou seu próprio recorde no EM&T de 600 bpm para 750 
bpm,em São Paulo. Para a equipe de Super-Humanos: AMERICA LATINA, do Histoy Channel ,
 Thiago chegou a tocar a 500 BMP, ou seja, 
500 notas em um minuto. Este é outro recorde espantoso, especialmente quando se tem em 
conta que, um guitarrista profissional chega a um máximo de 220-250 BPM. Exames médicos 
confirmam que Thiago possui em suas mãos uma característica única, o que o transforma 
em um verdadeiro Super-Humano.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Fortaleza Digital



Sinopse

É um livro escrito por Dan Brown que conta a historia de  Ensei Tankado  um ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA), que jurou vingar-se dos Estados Unidos desenvolve um algoritmo inquebrável, que acabará com o supercomputador da NSA e este algoritmo recebe o Nome de Fortaleza Digital.

North Dakota responsável por tornar o Fortaleza Digital público caso Tankado venha a morrer sem cumprir seu objetivo. Tankado sofre uma morte misteriosa, supostamente causada por um ataque cardiaco. Antes de morrer, Tankado tenta chamar a atenção das muitas pessoas que passavam ao seu redor numa praça publica da Espanha para o anel que trazia na sua mão esquerda, anel esse que seria a chave do Fortaleza Digital.

Trevor Strathmore, vice-director da NSA, convida David Becker para ir a Espanha em busca do anel e juntamente com a criptóloga Susan Fletcher, noiva de Becker, tenta evitar a disseminação do Fortaleza Digital. Sem saber em quem confiar, Susan e David, separados fisicamente, tentam encontrar a solução para evitar o que poderia ser o maior desastre da História da Segurança de Informações norte-americana.


Personagens

Susan Fletcher - A melhor criptóloga da NSA e noiva de David Becker. Ajuda Strathmore na sua luta para inutilizar o Fortaleza Digital.

David Becker - Noivo de Susan, professor universitário e profundo conhecedor de línguas estrangeiras as quais fala perfeitamente. É enviado a Espanha a pedido de Strathmore para recuperar o anel de Tankado
.
Ensei Tankado - Japonês portador uma deficiência física causada pelas radiações da bomba de Hiroshima, jura vingar-se dos Estados Unidos e vê esta oportunidade ao desenvolver o Fortaleza Digital.

Trevor Strathmore - Vice-Diretor da NSA. Descobre a existência do Fortaleza Digital e entra na luta para desencriptá-lo.

Carl Austin - Criptografo demitido por digitalizar uma foto erótica editando-a com o rosto de Susan.

Phil Chartrukian - Funcionário da área de segurança - Seg-Sis - da NSA. Alerta para a possível existência de um vírus no TRANSLTR.

North Dakota - Suposto ajudante de Ensei Tankado. Tem a missão de tornar o público o Fortaleza Digital na eventual morte de Tankado.

Tokugen Numataka - Diretor de uma bem-sucedida empresa japonesa. É abordado por North Dakota via telefone que lhe propõe vender o Fortaleza Digital por 20 milhões de dólares.

Pierre Cloucharde - Turista canadense , que teria recebido o anel de Ensei Tankado antes de este morrer e foi assassinado num hospital.

Greg Hale - Criptógrafo que entra para a equipa da NSA após descobrir uma falha num algoritmo desenvolvido pela Agência, o SkipJack.

Señor Roldan - Proprietário de uma empresa de acompanhantes.

Manuel Buisán - Recepcionista do hotel Alfonso XIII.

Rocío Eva Granada - Prostituta espanhola que acompanha Hans Huber na praça onde Tankado morre.

Hans Huber - Alemão descrito como gordo, testemunha juntamente com Rocío a morte de Tankado.

Chad Brinkerhoff - Secretário do Director Fontaine. Tem um caso com Carmen Huerta e acompanha Midge Milken nas suas supeitas de que há algo errado na NSA.

Midge Milken - Vigilante e membra do alto-escalão da NSA. Famosa por ter uma intuição incrível que nunca falha.

Carmen Huerta - Cantineira da NSA. Tem um caso com Chad Brinkerhoff sem saber que é vigiada pelo Big Brother, ou seja, o sistema de vigilância, e, consequentemente, por Midge Milken.

Jabba - Chefe da secção Seg-Sis. Profundo conhecedor de segurança em informática. Tem acesso a mais segura rede da NSA.

Leland Fontaine - Diretor da NSA. Está numa viagem à América do Sul quando a acção começa.

Meio-a-Meio - Punk magricela e desocupado. Tenta arranjar confusão com Becker mas é frustrado pelo mesmo e acaba por ajudá-lo.

Megan - Punk, fica com o anel de Tankado que estava com Rocío. Tenta vendê-lo para conseguir uma passagem de volta a sua terra natal nos Estados Unidos.

Hulohot - Mercenário português por conta de North Dakota. É surdo e usa óculos de armação de metal. Tem a missão de matar quem estiver ou esteve na posse do anel e recuperá-lo.

Soshi - Ajudante de Jabba, aparentemente a única pessoa que ele leva a sério!

A casa mais cara do mundo



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A casa mais cara do mundo tem: 103 quartos, 5 piscinas com o fundo folheado em ouro, uma quadra de squash, uma de tênis, calçada de mármore aquecido, heliporto. A garagem tem espaços para 8 limusines. E os vizinhos são a rainha da Inglaterra e Elton John. Quanto custa? Mais de 150 milhões de dólares.

Quem não gostaria de compra uma casa dessa! 
Todo brasileiro, ou toda pessoa no mundo tem o sonho de ter uma casa desse tamanho.
E ter o  Elton John e a  Rainha da Inglaterra não seria ruim!
Mas se paramos para pensar para que uma pessoa quer uma casa deste tamanho, a não ser que tenha vários filhos ou que toda a família for morar junta, mas é muito difícil uma família toda morar junto então, não existe um porque de uma casa desse tamanho. 
Se eu tivesse uma casa com 20 quartos eu me sentiria no céu!